Can’t take that anymore! Eew!

Hello hello baby ~

Seguindo nossa wonderful linha de mudanças interiores, vim hoje comentar sobre como podemos ter aversão pelo nosso passado, olhando fotos e objetos que o representam e ficarmos todos “OMFG! No F*ing Way que eu fazia isso!!!!!”

De vez em quando, por coincidencia ou total falta do que fazer, começamos a revirar nosso passado. Seja através de fotos no orkut, de CD’s antigos ou de gavetas/caixas da bagunça, onde deixamos uma parcela da nossa vida enterrada. Sim, eu sei que semana passada eu vim todo “todas nossas partes são especiais e singulares e blah blah blah”. Mas…MEO! Dava pra ser mais lesado?!? Mais perdido e sem direção no cosmos?

Uma coisa que eu sempre odiei foi aquela frase de mãe/pai/reponsável “Isso é só uma fase. Depois, quando você crescer você vai achar ridículo e vai se arrepender!” Tá. Meio que é verdade, mas não totalmente. Posso ter feito coisas ridículas no passado e ter muita vergonha delas, mas todas elas foram muito importantes, pois me trouxeram à minha versão atual que, apesar de tudo, me parece a melhor so far. E eu posso me sentir vermelho dos pés à cabeça, mas não me arrependo de ter tomado aquelas decisões (não falo isso de modo orgulhoso. Quando eu fiz uma merda, daí eu me arrependo.) Os dos quais eu “me arrependeria” ainda estão aqui, em sua maioria, mas isso não é o assunto.

Enfim. É natural que, a medida que crescemos, conhecemos coisas novas e mudamos de lugar, vamos acrescentando coisas novas e deixando outras fora de uso. Isso me lembra a teoria da criação de novas espécies através do isolamento geográfico. Acontece que, anos depois, quando você volta-se para o passado o espanto te mata. Espanto de como você não usa mais aquelas roupas, aquelas palvras, aquelas idéias.Espanto de como você mudou. E percebe que não voltaria a maioria daqueles mundos.

No meu caso por exemplo, usemos música/tribos que são coisas que eu sempre fui ligado. Então temos OTAKU, GÓTICOS, OI ESTOU NO FUNDAMENTAL, EMOS e assim vai. E olhando para todos esses mundos agora eu percebi que eu achava ridículo não concordava mais com o que aquelas pessoas pensavam. Eu percebi que eu não fazia mais parte daquele mundo.

No meu caso fica mais sad ainda se você tomar nota que meu mundo atual é governado por coisas consideradas fúteis, como shows, moda, fama, boys buying us drinks in bars e coisas que brilham excessivamente. POP CULTURE. Pelo menos não sou da boleragem, neah? Que, aí sim, seria a morte.

Okay. Percebi que esse post ficou sem pé nem cabeça, super mal estruturado, enfim, a hot mess. Mas o objetivo aqui não é uma grande lição de vida. É só um lembrete para que vocês possam olhar para o passado de vocês e notarem o quanto mudaram e/ou evoluíram.

Aqui fala um menino que não é mais EMO mas apoia franjas, assumir sentimentos e bissexualidade mundial. Que não é GÓTICO a um bom tempo, mas ainda acha preto uma cor que veste bem qualquer um, vampiros e suas roupas são perfeitos e que cemitérios são legais. Não é CLUBBER mas ainda vive de música eletrônica e adora cores e neon. Ainda convive com seu espirito OTAKU, japoneses e bugigangas. E que não é mais do FUNDAMENTAL, mas não cansa de fazer histórias nas quais ele e seus amigos lutam juntos contra as forças do mal.

Câmbio desligo.